segunda-feira, 7 de abril de 2014

Gosta de montanha-russa? emoções fortes? faça pesquisa!


Mal comecei a incluir a pesquisa no meu dia-a-dia, e já sinto os altos e baixos, as fortes emoções, a tensão...

Eu já havia passado por isso durante a elaboração dos TCCs da graduação e da especialização, mas sabe como é: não me lembrava dos detalhes.

Não lembrava o êxtase que nos envolve quando finalmente encontramos aquela referência que conecta e embasa todas as ideias dispersas. E, especialmente, não lembrava o quanto é frustrante colocar todas as combinações de termos possíveis no Google Scholar, e simplesmente não receber um único resultado relevante.

A parte boa é que depois de uma noite de sono (curta) e algumas conversas produtivas, o ânimo reapareceu e as peças do quebra-cabeça começam a fazer sentido. É neste ponto que estou agora: vendo se tudo aquilo que pensei/li/analisei realmente tem conexão. E se vou dar conta de explicitar tudo num artigo até dia 25/04.


domingo, 6 de abril de 2014

Dica de ouro - periódicos, eventos e prazos

Sabe quando você lê, lê de novo e lê mais uma vez uma informação, mas não consegue enxergar o impacto daquilo na sua vida?

Explico: nas andanças pelos textos do mundo acadêmico me deparei várias vezes com os comentários sobre a demora na avaliação de artigos submetidos a periódicos - um pesquisador por esperar meses, até anos, para ter a resposta sobre o material que enviou.

Informação compreendida, certo? No meu caso, não.

O que eu estava fazendo? Lendo sobre os requisitos de submissão para periódicos. Foi quando a profª Fabiana Ferreira me abriu os olhos - se quero pontuar na seleção de mestrado no final do ano, posso dar adeus a eles! Simplesmente não vai dar tempo. O foco deve ser a publicação em eventos.

Tão óbvio, não?

Em tempo: aceitei o desafio de produzir algo para um evento cuja submissão encerra em exatamente 20 dias (Congresso Brasileiro de Administração). Estou condensando as leituras e reflexões que venho fazendo desde o começo do ano, e acho que vai valer a pena. Mesmo que o artigo não seja aceito, ficam o aprendizado e o exercício da escrita. Por esta razão, devo aparecer pouco por aqui =/

terça-feira, 1 de abril de 2014

ANPAD - Lições aprendidas (conclusão)


Por experiência própria, existem muitos estudantes bons que não sabem estudar. Por muito tempo, eu fui assim. Tenho facilidade para memorizar, então "decorava" o assunto e conseguia notas boas. Até que vieram o Ensino Médio e a faculdade para me sacudir e mostrar que a realidade é bem mais complicada.

A última dica que posso dar é que aprender a estudar é indispensável. Não só para o ANPAD. Se você está fazendo o teste é porque pretende passar, no mínimo, mais 2 anos na área acadêmica. A gente pode reclamar da extensão do conteúdo do ANPAD, mas já viu a carga de leitura de um doutorando?

Eu sei que é possível que você aposente os livros de Matemática e Lógica depois do teste, sem a menor intenção de olhar para eles novamente. A sua área de pesquisa pode ser absolutamente diferente de tudo o que você vai ter que estudar agora. Só que, em termos de hábitos, não há  diferença entre estudar Equações de 2º Grau e ler o artigo do Pesquisador X. Tudo é estudar.

Mas aí você pode dizer que não tem muita motivação para estudar x porque o que você ama realmente é y. Certo, normal. Só que ao longo do curso de mestrado/doutorado você também vai estudar coisas que não ama. Por exemplo: no mestrado existe um conjunto de disciplinas obrigatórias que você vai pagar, amando ou não. Então, é melhor aprender a lidar com essas questões agora.

Por que não aproveitar este tempo para entender como você aprende? Você memoriza melhor quando ouve? Ou quando fala, fingindo que está explicando para alguém? Não sabe ficar sem rabiscar enquanto lê? Gosta de desenhar? Quanto tempo você consegue estudar sem parar? Rende mais de manhã, à tarde, de madrugada? Precisa revisar o assunto só uma vez por semana ou é melhor reler todo dia o que viu na noite anterior?

Este auto-conhecimento vai ser muito útil nos próximos passos da jornada. E se você já tem todas estas respostas, parabéns! A faca e o queijo estão na sua mão!

Dois links de brinde: o primeiro é um texto do Prof. Jacques Sauvé. Assisti uma palestra dele há uns 10 anos (meu Deus, como o tempo passa!) e quando comecei a pensar no mestrado, este foi um dos primeiros textos que encontrei. Lá está, em detalhes, o que se espera de um aluno de mestrado. Claro que esta é uma mensagem para os orientandos dele, mas achei as dicas e expectativas bem pertinentes.

O outro é um vídeo de meditação em 1 minuto só. A técnica é extremamente simples, e perfeita para momentos de estresse e cansaço pós-questões.

E assim encerro a série sobre as lições aprendidas no ANPAD. Se eu lembrar de mais alguma coisa relacionada ao teste, atualizo os posts. Espero que tenha sido útil!

Boa sorte a todos que vão fazer o teste! Acredite: é só uma prova. E você vai se dar bem.

Se meu plano de mestrado funcionar, daqui a 2 anos eu me encontro com ele de novo, para o doutorado! =)

Um agradecimento especial ao Profº Milton Araújo, do Instituto Integral, que divulgou a série do grupo do Facebook (e cujas apostilas foram essenciais!)

E outro agradecimento a todos os leitores que passaram por aqui nestes últimos dias. A série terminou, mas o blog não. Sendo otimista, ele só termina com a aprovação da dissertação. Continuo compartilhando o dia-a-dia da saga!


Perdeu o começo?

ANPAD - Lições aprendidas (introdução)
ANPAD - Lições aprendidas (parte I)
ANPAD - Lições aprendidas (parte II)
ANPAD - Lições aprendidas (parte III)


Edit 1: Não me encontrei com o ANPAD de novo, porque emendei o mestrado com o doutorado e aí pude aproveitar a nota que havia tirado antes =) ...e sim, concluí o mestrado em fev/2017...e agora estou numa missão mais longa: quero ser doutora!...kkkkkk....